Resenha: Onde Deixarei Meu Coração




Oi meus queridos tudo bem?
 A resenha de hoje é de um livro que está na minha estante já faz um tempinho e ainda não tinha lido, mas finalmente li (Aleluia!) e me perguntei: por que não tinha lido antes?
Confesso que comprei o livro pela capa (sou looouca por Paris e quando vi a capa me apaixonei) e foi uma das melhores leituras do último bimestre, me fez ficar mais apaixonada ainda por Paris.
O livro foi lido para uma maratona que estou participando: a Maratona Literária de Natal.
Chega de falar e vamos à resenha: 



Resenha: Onde Deixarei Meu Coração 


Título: Onde Deixarei Meu Coração
Título Original: Nobody’s girl
Autora: Sarra Manning
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 336
Nota: 10/10

Sinopse: Simples, careta e sem graça. É assim que Bea se vê. Então quando a superdescolada Ruby e seu bando de populares passam a se interessar por sua opinião, isso só pode ser uma pegadinha. Certo? Pelo menos é assim que sempre acontece nos filmes...
Mas o convite para passarem as férias em Málaga parece pra valer. E com um bônus: Bea pode se afastar da mãe irritante e controladora. No entanto, depois de apenas 48 horas na Espanha, Bea se flagra mudando o itinerário.
A menina decide visitar Paris para encontrar o pai que nunca conheceu. Afinal, a cidade luz pode emprestar um pouco de clareza a um período nebuloso de sua vida familiar. No caminho, ela conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa.
Enquanto procuram pelo pai dela nos cafés e boulevards de Paris, ela perde a cabeça em vez disso. Será que Bea é a garota de Toph ou a boa menina que sua mãe espera que ela seja? Ou será esse o verão mágico em que Bea finalmente torna-se dona do próprio nariz?

Fonte: Galera Record

 
Minhas Impressões
                                                                                                   
            Narrado em 1ª pessoa, o livro conta a história da adolescente Bea, a “filha perfeita”: ajuda a cuidar dos irmãozinhos gêmeos, não bebe, não vai a festas, não se envolve em brigas, boa amiga, boa funcionária. Porém, Bea se vê como uma garota sem graça, cujo único diferencial é ser filha de um francês, que abandonou sua mãe grávida, e agora, vive em Paris.
            Por causa de sua descendência francesa, Bea é apaixonada pela cultura e  culinária francesa, faz aulas de francês, é apaixonada por filmes como Bonequinha de Luxo e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Além disso, a decoração de seu quarto tem inspiração francesa.
            Bea, apesar de se achar sem graça, começa a ser convidada para almoçar com as populares da escola Ruby, Chloe, Emma e Ayesha. Ruby diz à Bea que a achou muito legal e a convida (ou melhor, intima) para ir à festa no final da semana. Com dificuldade, Bea convence a mãe a deixá-la ir à festa e, assim começa às idas de Bea às festas com Ruby e suas amigas.
Passa-se um tempo e Ruby convida Bea para passar as férias na Espanha com ela e as amigas. No princípio, Bea não fica muito animada com a viagem e nem se importa muito com o fato da mãe não permitir. Mas, no fim, a mãe acaba permitindo a viagem (o processo é bem interessante, vocês vão gostar).
A viagem com as meninas acontece e de repente coisas começam a acontecer que levam Bea a mudar seus planos e entrar em um trem rumo à Paris.
A partir deste momento que veremos o desenrolar maior da história.
Nessa viagem à Paris, Bea conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa com outros amigos, faz novos amigos e vive uma viagem inesquecível.
O livro é maravilhoso, fala de amor, de relacionamentos familiares, de amizades, de busca de identidade e te leva a uma viagem maravilhosa em Paris.
Sou apaixonada por Paris e através do livro me imaginei passeando pelas ruas da cidade, andando de trem e metrô, tomando café nos cafés, principalmente no Café des Deux Moulins, em Montmartre e passeando na Pont Neuf.
Leitura super recomendada. 

    Minhas citações favoritas:

“É o Café des Deux Moulins, o café de Amélie! (...) Você tem que tirar a minha foto do lado de fora e aí precisamos entrar para tomar café e você tem que tirar mais fotos de mim, mas, tipo, muito sutilmente para eles não pensarem que sou completamente louca” p. 201

“Em termos gerais, a Pont Neuf fica no epicentro de Paris. Não posso dizer com certeza que fica no centro geográfico de verdade, mas se Paris realmente é a Cidade dos Amantes, então a Pont Neuf é seu pulso romântico. É onde as pessoas se encontram e se cumprimentam com um beijo, é onde se abraçam nas alcovas sombrias da ponte e é onde elas se apaixonam.” P. 234
 “Aí eu fiz o que deveria ter feito quando o vi sair da escada rolante e passei os braços em volta dele, esmagando a minha caixa Nós Sempre Teremos Paris, mas não me importei porque ele estava me abraçando de volta e beijando minha testa e minhas pálpebras e a ponta do meu nariz, e eu achei que ele nem estava prestando atenção quando assistimos a Amélie.” P. 324
 “(...) então ele estava me arrebatando em seus braços e me inclinando para trás enquanto tomava meus lábios em um beijo que realmente era o final hollywoodiano de qualquer cena de despedida em aeroporto.” P. 325

E nessa vibe francesa só me resta dizer: A bientôt! Merci!


Nos vemos na próxima! Beijos!!! 
                                                                                                                                     Keila




Ah!  Se você ficou com vontade de ler o livro, ou já leu, ou tem alguma crítica ou sugestão pra melhorar minhas resenhas, não se esqueça de comentar. Obrigada!
 





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